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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Greve de Estudantes na UFSJ




Movimento quer solução dos problemas no campus de Sete Lagoas e apóia greve de estudantes

Os estudantes dos cursos de Engenharia de Alimentos e Agronômica da Universidade Federal de São João del-Rei(UFSJ) no campus de Sete Lagoas entraram em greve por tempo indeterminado. Eles reivindicam ainstalação imediata de laboratórios e a conclusão das obras estruturais do campus. O movimento estudantil “Diretas Já” na UFSJ acompanhou as discussões e luta junto com os estudantes para garantir as melhorias.
De acordo com Kelsen Nether, estudante de Engenharia Agronômica, vários equipamentos para a instalação de laboratórios para os cursos de graduação em Sete Lagoas foram adquiridos, mas os mesmos estão instalados no campus de São João del-Rei sendo utilizados por cursos de pós-graduação. “Enquanto eles utilizam os equipamentos para pesquisa e interesses pessoais, nós estamos sendo prejudicados. Queremos solução imediata do problema. Não vamos esperar mais e a greve será mantida até o atendimento das demandas” afirma.
O estudante de jornalismo da UFSJ, Carlos Bem, e integrante do movimento estudantil na universidade intitulado “Diretas Já” acompanha as manifestações e negociações com a pró-reitoria de administração. Ontem, 27, ele esteve no campus de Sete Lagoas para fortalecer a reivindicação dos estudantes e cobrar soluções. “Estamos acompanhando para garantir a solução desse problema que já se arrasta há quase um ano. Queremos solucionar as aflições dos estudantes da UFSJ. Vamos conseguir avançar com manifestações e diálogo com quem pode resolver nossa vida e garantir a qualidade necessária para uma boa formação acadêmica” pontua Bem.
O estudante enalteceu a força da mobilização dos estudantes de Sete Lagoas e pontuou que esse não é um movimento partidário, com interesses individuais e políticos. “Trata-se de garantir a solução de problemas estruturais que só vão acontecer com engajamento e diálogo. Queremos solução para melhoria da qualidade de ensino, pesquisa e extensão na UFSJ. Queremos os laboratórios funcionando imediatamente e a conclusão das obras que já deveriam ter sido concluídas. Se isso não for garantido a greve tem de continuar.” conclui Carlos Bem.
A greve dos estudantes continuará por tempo indeterminado até que um acordo seja feito entre os estudantes e os órgãos responsáveis da UFSJ para solução dos problemas.

* Por Assessoria de Comunicação.

Reproduzida pela Diretoria de Comunicação
União Municipal dos Estudantes - UMES Regional
Gestão Ousadia para Avançar 2009/2012

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