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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Dia Mundial da Luta contra a Aids

O mundo tem hoje pouco mais de 33,4 milhões de pessoas infectadas com o vírus da Aids. Mas esses pacientes estão ampliando a sobrevida em virtude dos programas de fornecimento de coquetéis, tanto que a proporção de pessoas com acesso a tratamento saltou de 7% em 2001 a 42% em 2008, período em que o planeta ganhou 2,7 milhões de novos infectados e registrou a morte de outros 2 milhões. Apesar do aumento de pessoas infectadas no Brasil, o país pode se orgulhar, pois já encontrou um modelo de tratamento contra a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, que hoje é considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) uma referência para o mundo.
Mesmo com o possível tratamento, precisa haver conscientização entre todos. Acabar com o preconceito e aumentar a prevenção devem se tornar hábitos diários na vida de todos. Faça a sua parte!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

UMES lança seu novo site



Acesse: www.umesmg.com.br



Saudações a quem tem Coragem !!!!



Diretoria de Comunicação 
UMES Regional
Gestão Ousadia para Avançar 2009/2012

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

CONVOCAÇÃO PARA ATO CONTRA A VIOLÊNCIA COM

O Movimento Gay da Região das Vertentes (MGRV), o coletivo da juventude da Associação Brasileira LGBT(ABGLT), o Movimento Força Jovem, o Movimento Estudantil “Diretas Já” na UFSJ, a diretoria de direitos Humanos da União Estadual de Estudantes de Minas Gerais e a União Municipal de Estudantes Secundaristas (UMES) de São João del-Rei vem, por meio deste,  lançar o manifesto em defesa dos direitos humanos e da juventude de São João del-Rei.

Nos últimos tempos temos acompanhado o aumento da criminalidade, violência, conseqüências alarmantes fruto do tráfico de drogas envolvendo a juventude e assassinatos que poderiam ser evitados. Lançamos esse manifesto para publicizar nossa preocupação com a ausência de ações por parte da Prefeitura Municipal de São João del-Rei no intuito de frear o avanço dessa situação com a juventude.

Entendemos que a omissão do governo local frente às necessidades da população jovem da nossa cidade contribui para o aumento da criminalidade e violência. A ausência de ações que promovam a diversidade, o combate ao machismo, racismo e homofobia, à ausência de ações que ofereçam à juventude, sobretudo a de bairros carentes, oportunidades de profissionalização, trabalho, esportes, cultura e lazer contribuem para colocar os jovens numa situação de vulnerabilidade social culminando em todos os problemas sociais que batem a nossa porta e não estamos dando conta de resolver.

A ausência de políticas públicas de promoção da cidadania e direitos humanos tem culminado no aumento de 70% no número de mulheres vítimas de violência doméstica. O machismo é o principal fenômeno social que tem contribuído para esse aumento. Diariamente, diversas mulheres sofrem violência doméstica em nossa cidade e nada tem sido feito pelo poder público para contornar a situação.

Da mesma forma, o machismo tem contribuído significativamente para o aumento das denúncias de discriminação e violência contra gays, lésbicas e travestis – conhecida como homofobia. De acordo com dados da ONG Movimento gay da Região das Vertentes, a cada 15 dias um homossexual sofre alguma atitude de discriminação em São João del-Rei. A maioria, jovens. O mesmo machismo que vitima as mulheres é o machismo que tem vitimado os homossexuais. O crime hediondo contra um jovem gay no bairro Sr. Dos Montes na semana passada chocou a sociedade sãojoanense e nos leva a pensar qual nosso papel frente a situações como essa.  

Por estas e tantas outras situações que tem envolvido a juventude de São João del-Rei reivindicamos que:

- O Prefeito Nivaldo Andrade (PMDB) decrete, emergencialmente, a criação da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania;

- O Prefeito Nivaldo Andrade (PMDB) nomeie os membros para compor o Conselho Municipal de Defesa e promoção dos Direitos Humanos – criado por lei no ano de 1.999 e nunca colocado em funcionamento;

- O Prefeito Nivaldo Andrade (PMDB) mobilize todas as secretarias para elaboração do Plano Municipal de Direitos Humanos;

- O Prefeito Nivaldo Andrade (PMDB) execute, através de suas secretarias, projetos sociais com foco na emancipação da juventude em bairros carentes da nossa cidade;

- A Câmara Municipal tire a Comissão de Direitos Humanos do papel e elabore um plano de ação nos bairros, sobretudo os mais carentes;

Por fim, convocamos toda a sociedade São-Joanense para ir às ruas e protestar contra o aumento da violência em nossa cidade.

Ato em defesa dos direitos humanos!!!

Dia: 05 de Agosto – sexta-feira

Local: Avenida Tancredo Neves – em frente a CEF

Horário – 14h

Por uma São João del-Rei livre do Machismo, Racismo e Homofobia! Direitos Humanos Já!!!

Informações:

Carlos Bem - MGRV – (032)8806-0341/9116-4877
Rodrigo Cipriano - Força Jovem – (032)9993-9846
Mateus Silva - Umes – (032)8801-6526

Diretoria de Comunicação
UMES Regional
Gestão Ousadia para Avançar 2009 / 2012

domingo, 3 de julho de 2011

Estudante sofre racismo na Universidade Federal do Maranhão



A UMES reproduz a matéria do Blog Converafiada do Jornalista Paulo Henrique Amorim sobre um caso de racismo a um aluno africano da Universidade Federal do Maranhão

Olá todos,

Há algum tempo sugeri que o CEN por ser uma entidade a nível nacional poderia está realizando ações dentro das Universidades sobretudo as coordenações de Juventudes estaduais, pois bem, recentemente fui procurada por um aluno africano da UFMA que está sendo vitima de racismo pelo professor do curso de Engenharia Química. Sugeri que se constituir um advogado no qual nos orientou que não divulgássemos em rede até que se desse entrada no pedido formal de instauração do processo onde foi feito a denúncia na reitoria e no Ministério Publico. O que foi nos pedido enquanto CEN é uma nota de solidariedade ao aluno e a divulgação em rede e imprensa solicitando um inquérito policial na Policia Federal e processo administrativo na UFMA com o afastamento imediato do professor de sala de aula diante do exposto e constrangimento no qual passa o aluno. Foi feito um abaixo assinado onde numa turma de 26 alunos 22 assinaram e se mostraram solidário à causa.
A idéia é que fosse criada uma comissão de estudantes africanos para dialogar com o Reitor sobre o assunto, notificar o Conselho de Igualdade Racial e a Embaixada da Nigéria.

Diante disto foi feito o seguinte pedido.

Diante de todo o exposto Requeremos que V. Exa. se digne a determinar que seja instaurado processo administrativo no âmbito da Universidade Federal do Maranhão para apurar a infração administrativa cometida pelo servidor Cloves Saraiva com imediato afastamento deste professor de suas funções afim de que o estudante agredido, e os outros colegas de turma (testemunhas oculares do delito) não venham a ser prejudicados.

Requeremos ainda que V. Exa. determine à Delegacia de Polícia Federal que instaure competente Inquérito Policial para apurar os exatos termos do cometimento do crime de racismo (art. 20 da Lei nº 7.716/89) a fim de que o Representado seja exemplarmente punido.

Termos em que,
Aguarda providências.

São Luís/MA, 28 de junho de 2011

Nonato Masson
OAB/MA Nº 5.356



CARTA ABAIXO ASSINADO.


Nós, estudantes do curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Maranhão/UFMA, matriculados na disciplina Cálculo Vetorial, informamos que o professor Cloves Saraiva vem sistematicamente agredindo nosso colega de turma Nuhu Ayuba humilhando-o na frente de todos os alunos da turma. Na entrega da primeira nota o professor não anunciou a nota de nenhum outro aluno, apenas a de Nuhu, bradando em voz alta que “tirou uma péssima nota”; por mais de uma vez o professor interpelou nosso colega dizendo que deveria “voltar à África” e que deveria “clarear a sua cor”; em outro trabalho de sala o professor não corrigiu se limitando a rasurar com a inscrição “está tudo errado” e ainda faz chacota com a pronúncia do nome do colega relacionando com o palavrão “no cu”; disse que o colega é péssimo aluno por que “somos de mundos diferentes” e que “aqui diferente da África somos civilizados” inclusive perguntando “com quantas onças já brigou na África?”. Nuhu não retruca nenhuma das agressões e está psicologicamente abalado, motivo pelo qual solicitamos que esta instituição tome as providências que a lei requer para o caso.
Acredito que nós enquanto coordenações podem estar pensando COLETIVAMENTE para resolvermos tais questões e divulgarmos em todas as redes, pois o que está acontecendo aqui é comum em outras Instituições.


Cristina Miranda
Coordenadora do CEN/MA

Favor divulgar em todas as listas o link abaixo:
http://cenbrasil.blogspot.com/2011/06/crime-de-racismo-na-ufma.html


Diretoria de Comunicação da UMES Regional
Gestão Ousadia para Avançar 2009/2012

terça-feira, 14 de junho de 2011

Estudantes mineiros sofrem com a falta de livros didáticos na metade do ano letivo

Em Itabirito, a 50 quilômetros de Belo Horizonte, as aulas duram apenas 20 minutos. Os outros 30 são para os alunos copiarem a matéria do quadro e terem o que estudar depois. Muitos também acabam interrompendo outras turmas para pegar o material.

Quase no fim do primeiro semestre letivo, ainda há alunos de escolas públicas sem os livros didáticos. A situação, em Minas Gerais.
Depois da aula, João Vitor tenta estudar para a prova. Mas, não consegue porque recebeu apenas três dos seis livros didáticos. “A gente tem que estudar em dobro. Sem livro fica meio difícil”, conta o menino.
Em muitas escolas mineiras, os livros disponíveis são edições antigas e ficam trancados em armários. Em Itabirito, a 50 quilômetros da capital, alunos acabam interrompendo a aula de outras turmas para pegar o material.
Em uma escola, a aula dura 50 minutos. De acordo com os professores, os 20 primeiros minutos são para as explicações sobre as matérias. O restante, meia hora, os estudantes gastam copiando a matéria do quadro.
Esta é a única maneira deles estudarem, já que ninguém pode levar para casa os livros didáticos.
A professora de ciências prefere ditar: “Você pode observar que uma parte da sala já terminou e outra parte da sala ainda está fazendo. Então eu prefiro às vezes ditar, porque aí eu coloco a turma toda no mesmo nível”, conta a professora Alessandra Paranhos.
“A mão dói, dá até calo aqui nas pontas”, brinca o menino.
E tem outros problemas: “Os livros do ano passado já estão todos rasgados. Tão todos riscados”, afirma uma menina.
Além disso, as novas regras do acordo ortográfico não estão atualizadas. “Aprendendo um pouco errado”, diz outro menino.
De acordo com as secretarias de Educação de Belo Horizonte e Itabirito, a previsão do número de alunos, feita em 2010, ficou abaixo dos matriculados em 2011.
“O livro é importantíssimo, porque é um trabalho igual para todos, é o recurso que a gente tem, como escola pública é o nosso recurso principal. Mas a gente gostaria de ter livro para todas as turmas e nós estamos realmente em defasagem”, explica a professa Conceição Aparecida.
A Secretaria da Educação de Minas Gerais anunciou que vai pedir o aumento da reserva técnica de livros didáticos de 10% para 15% a partir do ano que vem. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação declarou que a falta de livros é resolvida, na maioria das vezes, com a reserva técnica, mas não informou quando vai repor os livros nas escolas mineiras.

Diretoria de Comunicação UMES Regional
Gestão Ousadia para Avançar 2009/2012

terça-feira, 31 de maio de 2011

Nota Oficial da UBES sobre o Kit contra homofobia

Para UBES, polêmica do vídeo não impede distribuição do restante do Kit contra homofobia.

A respeito das recentes reverberações de opiniões sobre o caso do kit de combate à homofobia, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas vem a público por meio de nota oficial se manifestar totalmente a favor do material e cobrar da presidenta Dilma Rousseff e do ministro Fernando Haddad a imediata continuação e distribuição do produto, mesmo sem o os vídeos que tanta polêmica tem causado. Para a UBES, o problema referente aos vídeos não deve estar veiculado ao restante do kit.

Algumas matérias reproduzidas na internet deixaram ambigüidades em relação à opinião da UBES. Vale então aqui ressaltar que nossa entidade historicamente combate a homofobia, o racismo, o machismo e qualquer outro tipo de manifestação preconceituosa do gênero.
A UBES reafirma também o papel do estado em zelar pelo interesse do conjunto da população e, por isso, os estudantes acreditam que o governo federal deve intensificar a política de combate a homofobia nas escolas. A UBES apóia a decisão de suspender o vídeo e acha que os estudantes e outras entidades, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Ensino (CNTE) e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABLGBT), devem participar de um debate mais amplo sobre o tema.

A UBES já entrou em contato com as instâncias responsáveis e está marcando uma audiência com a presidenta Dilma Roussef e o ministro da Educação, Fernando Haddad.

União Brasileira dos Estudantes Secundaristas


Diretoria de Comunicação da UMES Regional
Gestão Ousadia para Avançar 2009 / 2012

segunda-feira, 30 de maio de 2011

52º Congresso da UNE em Goiânia elegerá nova diretoria e espera receber 10 mil estudantes


Principal encontro do movimento estudantil brasileiro será realizado na capital do estado de Goiás, de 13 a 17 de julho, e vai reunir milhares de jovens representantes de mais de 90% das instituições de ensino superior do país

Prestes a completar 74 anos de vida, a União Nacional dos Estudantes (UNE) se prepara para realizar o seu maior e mais representativo congresso. A 52º edição do CONUNE ocorrerá em Goiânia, no centro oeste do país, de 13 a 17 de julho, e pretende reunir mais de 10 mil jovens de todos os estados com objetivo de definir os rumos do movimento estudantil para os próximos dois anos.

O processo eleitoral começou no mês de abril com a votação e escolha dos delegados e observadores, quem têm a responsabilidade de representar a sua universidade durante as votações do encontro e, principalmente, no momento de eleição da nova diretoria e presidente da entidade.

Cerca de 95% das instituições de ensino brasileiras realizarão eleições até o fim de junho. Qualquer estudante pode participar, basta procurar o diretório ou centro acadêmico. Grupos de diversas cidades já preparam as suas caravanas. Informações pelo site www.une.org.br.

O CONUNE é o maior encontro da juventude brasileira. Durante os cinco dias, os delegados e observadores terão a oportunidade de debater e trocar opiniões sobre os rumos do país, avaliar as políticas públicas, a ação dos movimentos sociais, os avanços na área da educação, esporte, meio ambiente, direitos humanos e outros assuntos importantes que gravitam em torno do movimento estudantil. O congresso é também uma grande celebração da diversidade, coroado com atividades culturais, intervenções artísticas, trocas de costumes e tradições e, claro, shows diários.

As atividades do encontro serão concentradas em torno da tradicional praça universitária da capital goiana, principalmente na PUC-GO e na UFG. Nesse ano, a programação do 52º Congresso da UNE inclui ainda o 2º Encontro Nacional de ProUnistas. Com o aumento de adesão ao programa e a crescente democratização do ensino superior por meio de outras políticas de acesso, o movimento estudantil quer aproveitar a reunião das suas principais lideranças para debater com os estudantes de todo o país as demandas, pontos positivos, críticas e sugestões.

O diretor da UNE, Luis Felipe Maciel, ressalta a importância histórica do Congresso da UNE como importante mobilizador da juventude brasileira e comenta o papel do encontro: “O Congresso é importante por que joga água no moinho das mudanças da educação brasileira, além de reafirmar a longevidade e combatividade da União Nacional dos Estudantes”.

Como funciona o Congresso da UNE

Durante o CONUNE, a nova diretoria da entidade é eleita, definindo os seus rumos para os próximos dois anos. Já foram presidentes da UNE e líderes do movimento estudantil, nomes importantes na história brasileira como José Serra, Aldo Arantes, Aldo Rebelo, Lindberg Farias, Franklin Martins e Orlando Silva Jr.

A eleição da UNE é realizada de forma congressual, semelhante ao que ocorre em outras entidades como OAB, CUT e CNBB. As chapas se organizam em teses que são apresentadas, discutidas e eleitas na plenária final do Congresso, no último dia do encontro. Nesse momento são votadas as propostas consensuais, divergentes e, por fim, os estudantes elegem o novo presidente e a composição da diretoria para os próximos. A diretoria é composta proporcionalmente na medida exata dos votos que cada chapa obteve na votação.

Além dos delegados (estudantes eleitos nas universidades), podem participar do congresso observadores credenciados. Saiba como abaixo.

Como funcionam os processos de eleição dos delegados
Cada universidade possui um Diretório Central dos Estudantes, os DCEs. Essas entidades são responsáveis por mobilizar os estudantes em torno de reivindicações, campanhas e confraternizações.

Entre as funções de um DCE está a de organizar o processo eleitoral no qual são definidos os delegados que terão direito ao voto nos congressos (estadual, das UEES de cada estado, e nacional, o CONUNE). Esses delegados são eleitos na proporção de um para cada mil estudantes. Para esse ano, a UNE contabiliza que mais de 4.300 delegados serão eleitos nas universidades de todo o Brasil.

Os processos eleitorais de cada universidade estão acontecendo em todas as regiões do país. A expectativa é chegar a praticamente 100% das instituições de ensino superior. O diretor do DCE da Universidade Federal Fluminense, o estudante de Direito, Lucas de Mello Braga, acredita que esses processos eleitorais são importantes para que o movimento estudantil construa ferramentas de luta nacional. “O processo aqui é muito forte. Hoje a UFF tem cerca de 32 mil estudantes. Na nossa última eleição, tivemos mais de 7 mil votos”, diz.

O diretor do DCE da Faculdade Integrada de Recife, o também estudante de direito, Marco Antonio Almeida, espera que 1/3 dos seis mil alunos da faculdade participem dos eleições. “Estamos fazendo uma grande mobilização e unimos os dez CAs da faculdade para realizar uma eleição com participação massiva”, comenta.

As universidades que não possuem um DCE, e querem realizar a eleição de delegados para os congressos estaduais, devem cadastrar uma comissão de 10 estudantes no site http://congresso.une.org.br/. Após a aprovação pela comissão eleitoral responsável do 52º CONUNE esse grupo de alunos estará aptos a realizar suas eleições e eleger seus delegados.

As UEEs e os congressos estaduais

Quase toda região possui uma União Estadual de Estudantes (UEE), que pauta entre os estudantes os diversos assuntos pertinentes da região. As diretorias dessas entidades são formadas por meio de eleições que acontecem em congressos estaduais, das quais participam os delegados eleitos anteriormente em cada universidade.

Os congressos estaduais já estão acontecendo em todo o Brasil. A UEE de Amazonas foi a primeira entidade a realizar o seu, entre os dias 13 a 15 de maio, na Universidade Federal do Amazonas, quando a estudante de História da UFAM, universidade que recebeu o congresso, Beatriz Calheiro, foi votada a nova presidente da próxima gestão.

As UEEs também são responsáveis por organizar as caravanas de estudantes e delegados do estado que participarão do CONUNE. Além de organizar pacotes de viagem que incluem transporte, alojamento e alimentação para os estudantes credenciados, a entidade também é a responsável por credenciar as atas dos congressos estaduais em seu estado.

Somente assim, os delegados eleitos poderão votar na plenária do CONUNE. Esse processo será feito no dia 29 de junho e os locais serão divulgados no site da UNE.

Confira as datas dos próximos congressos estaduais:
União Acadêmica Paraense, (UAP), de 3 a 4 de junho
União Catarinense de Estudantes (UCE), de 10 a 12 junho
União dos Estudantes de Pernambuco (UEP), de 17 a 19 junho
União Paranaense de Estudantes (UPE), de 18 a 19 de junho
União Estadual de Estudantes de São Paulo (UEE SP), de 23 a 26 de junho
União Estadual de Estudantes de Minas Gerais (UEE MG), de 23 a 26 de junho
União Estadual de Estudantes do Rio de Janeiro (UEE RJ), de 24 a 26 junho
União dos Estudantes da Bahia (UEB), de 1 a 3 de julho

Os alojamentos do CONUNE
Os alojamentos serão em escolas de Goiânia. É importante que os estudantes que forem participar, levam barracas, cobertores, colchões e quaisquer outros objetos que necessitem para ficar confortáveis. O inverno em Goiânia é frio.

Serviço:
O quê: 52º Congresso da UNE
Quando: 13 a 17 de maio
Onde: Goiânia
Custo para delegados e suplentes: R$ 50,00 (mês de junho) / R$ 75,00 (mês de julho) / R$ 100,00 (no Congresso).
Custo para observadores: R$ 100,00 (mês de junho) / R$ 150 (mês de julho) / R$ 200,00              (no Congresso)
Telefone para contato: 11 5539.2350

Da Redação


Diretoria de Comunicação da UMES Regional
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domingo, 1 de maio de 2011

UMES assume vaga no Conselho Municipal de Saúde de São João del Rei

Na VIII Conferência Municipal de Saúde de São João del Rei, realizada nos dia 29 e 30 de abril de 2011 no Teatro da Universidade Federal de São João del Rei UFSJ - Campus Santo Antônio foram indicados  para as vagas do Movimento Estudantil para compor o Conselho Municipal de Saúde de SJDR o Presidente da UMES Mateus Eduardo Silva e o Diretor de Projetos Sociais Bruno Santos Ávila. Aos companheiros parabéns pela indicação e sorte na nova jornada que começa.

Diretoria de Comunicação
UMES Regional

Gestão Ousadia para avançar 2009/2012

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Greve de Estudantes na UFSJ




Movimento quer solução dos problemas no campus de Sete Lagoas e apóia greve de estudantes

Os estudantes dos cursos de Engenharia de Alimentos e Agronômica da Universidade Federal de São João del-Rei(UFSJ) no campus de Sete Lagoas entraram em greve por tempo indeterminado. Eles reivindicam ainstalação imediata de laboratórios e a conclusão das obras estruturais do campus. O movimento estudantil “Diretas Já” na UFSJ acompanhou as discussões e luta junto com os estudantes para garantir as melhorias.
De acordo com Kelsen Nether, estudante de Engenharia Agronômica, vários equipamentos para a instalação de laboratórios para os cursos de graduação em Sete Lagoas foram adquiridos, mas os mesmos estão instalados no campus de São João del-Rei sendo utilizados por cursos de pós-graduação. “Enquanto eles utilizam os equipamentos para pesquisa e interesses pessoais, nós estamos sendo prejudicados. Queremos solução imediata do problema. Não vamos esperar mais e a greve será mantida até o atendimento das demandas” afirma.
O estudante de jornalismo da UFSJ, Carlos Bem, e integrante do movimento estudantil na universidade intitulado “Diretas Já” acompanha as manifestações e negociações com a pró-reitoria de administração. Ontem, 27, ele esteve no campus de Sete Lagoas para fortalecer a reivindicação dos estudantes e cobrar soluções. “Estamos acompanhando para garantir a solução desse problema que já se arrasta há quase um ano. Queremos solucionar as aflições dos estudantes da UFSJ. Vamos conseguir avançar com manifestações e diálogo com quem pode resolver nossa vida e garantir a qualidade necessária para uma boa formação acadêmica” pontua Bem.
O estudante enalteceu a força da mobilização dos estudantes de Sete Lagoas e pontuou que esse não é um movimento partidário, com interesses individuais e políticos. “Trata-se de garantir a solução de problemas estruturais que só vão acontecer com engajamento e diálogo. Queremos solução para melhoria da qualidade de ensino, pesquisa e extensão na UFSJ. Queremos os laboratórios funcionando imediatamente e a conclusão das obras que já deveriam ter sido concluídas. Se isso não for garantido a greve tem de continuar.” conclui Carlos Bem.
A greve dos estudantes continuará por tempo indeterminado até que um acordo seja feito entre os estudantes e os órgãos responsáveis da UFSJ para solução dos problemas.

* Por Assessoria de Comunicação.

Reproduzida pela Diretoria de Comunicação
União Municipal dos Estudantes - UMES Regional
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sexta-feira, 1 de abril de 2011

A UMES apoia !!!



Diretoria de Comunicação da UMES

Gestão Ousadia para Avançar 2009/2012

Deputado diz que africano é uma maldição. Não, não somos racistas


Não se trata do Bolsonaro do Rio. Não, amigo navegante. Trata-se do Marco Feliciano, do PSC de São Paulo. Ou seja, não ser racista é uma preferência nacional, não é isso, Ali Kamel ? Acompanhe agora, amigo navegante o que o implacavel Stanley Burburinho descobriu: Corregedoria da Câmara analisará caso de deputado que ofendeu africanos no Twitter O caso envolvendo o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), que afirmou nessa quarta-feira (30), no Twitter, que os “africanos descendem de um ancestral amaldiçoado”, deverá será analisado pela Corregedoria da Câmara dos Deputados. A presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, deputada Manuela d’Avila (PCdoB-RS), disse que irá encaminhar as mensagens do parlamentar para o órgão. Em seu perfil na rede de microblogs, Feliciano disse: “africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé. Isso é fato. O motivo da maldição é polêmica. Não sejam irresponsáveis twitters rsss”. Em seguida, outra mensagem, afirma que “sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids. Fome…(sic)”, afirmou Feliciano, que também é empresário e pastor evangélico. Para Manuela d’Avila, as declarações são “bem graves” e “lamentáveis”. “Esse argumento religioso que justifica o racismo foi usado pela Igreja Católica há dois séculos para justificar a escravidão”, afirmou a parlamentar, em entrevista ao UOL Notícias. A deputada disse que irá reunir as mensagens, apresentar na próxima reunião da Comissão e encaminhá-las à Corregedoria. “É o espaço adequado para se julgar e para que ele [Feliciano] possa se defender”, disse. Para a parlamentar, é possível que, dependendo da decisão da Corregedoria, o caso vá parar no Comitê de Ética da Casa. “Na minha opinião, imunidade parlamentar não protege o crime de racismo. É garantido o direito da opinião, desde que honrada a Constituição”, afirmou D’Avila. Por telefone, Feliciano disse que as mensagens foram publicadas por assessores, sem a sua aprovação. O parlamentar afirmou também que não considera as mensagens racistas. “Não foi racista. É uma questão teológica”, disse. “O caso do continente africano é sui generis: quase todas as seitas satânicas, de vodu, são oriundas de lá. Essas doenças, como a Aids, são todas provenientes da África”, acrescentou. Após o contato da reportagem com a assessoria de Feliciano, a primeira mensagem foi apagada. Depois da entrevista ao UOL Notícias, o parlamentar republicou a mensagem. Hoje, quase 20h depois das declarações, o deputado negou ser racista também no Twitter. “Tenho raízes negras como todos os brasileiros. Bem como dos índios e também europeus! Rejeito essas calunias infames! Aqui não seus desalmados”, disse Feliciano. Marco Feliciano foi eleito deputado federal nas eleições do ano passado, com mais de 211 mil votos, e diz ter 30 mil seguidores no Twitter. “Sou afrodescendente, meu nariz é largo, meu cabelo é crespo. Tenho apoio do líder do movimento dos negros, pastor Albert Silva, de São Paulo”, defendeu-se. Albert Silva, no entanto, nega que apóie Feliciano e discorda das opiniões do parlamentar. “As considerações dele são de foro íntimo. Como pastor negro e militante do movimento negro, eu considero um absurdo essa visão teológica do deputado. Viola o sentido explícito do relato bíblico”, afirma. No perfil do deputado no Twitter, há também várias mensagens direcionadas a homossexuais. O deputado afirma que vários internautas da comunidade gay o perseguem e convoca os “cristãos” a despejarem mensagens nas páginas de seus críticos. Em seguida, o parlamentar listou uma série de usuários do Twitter que supostamente o atacam.



Reportagem retirada do BLOG

Conversafiada

Do Jornalista Paulo Henrique Amorim


Diretoria de Comunicação da UMES

Gestão OUsadia para Avançar 2009/2012

terça-feira, 29 de março de 2011

A UMES faz uma pequena homenagem ao Grande Zé Alencar




Não podemos negar que José Alencar foi um vitorioso na vida. Ele saiu de Muriaé, no interior de Minas e, por 8 anos foi o segundo homem mais poderoso do Brasil. Tinha uma estrela que brilhava diferente e que não se importava em ser coadjuvante de Lula, o melhor presidente do Brasil. E fez esse trabalho muito bem. Poderíamos escrever laudas e laudas sobre o empresário, sobre o político. Poderíamos destacar a sua luta contra o câncer que durou 13 anos e o submeteu a 20 cirurgias. E ele foi firme! Poderíamos destacar a sua simplicidade, sua mineiridade ou um sem número de qualidades que, certamente, ele trouxe consigo durante esses 79 anos. Mas vão os homens e ficam os mitos. Que José Alencar seja lembrado por sua batalha pela vida, por ser aquele homem que não desiste e que vai até o fim. O homem que construiu impérios empresariais, que comandou importantes entidades de classe, que foi um político articulado mas que, sobretudo, trabalhou para fazer esse país melhor e mais justo. Muito obrigado! Texto retirado do Site MobilizaçãoBR


Diretoria de Comunicação UMES

Gestão Ousadia para Avançar 2009 / 2012

terça-feira, 22 de março de 2011

JAPÃO


Companheirada !!!!!

Muitos perderam o que é mais precioso....a vida.
Nem uma superpotência econômica pode recuperar isso.




Diretoria de Comunicação
UMES Regional
Gestão Ousadia para Avançar 2009 / 2012

terça-feira, 8 de março de 2011

Parabéns Mulheres !!!


Mulher...

Que traz beleza e luz aos dias mais difíceis
Que divide sua alma em duas
Para carregar tamanha sensibilidade e força
Que ganha o mundo com sua coragem
Que traz paixão no olhar
Mulher,
Que luta pelos seus ideais,
Que dá a vida pela sua família

Mulher
Que ama incondicionalmente
Que se arruma, se perfuma
Que vence o cansaço

Mulher,
Que chora e que ri
Mulher que sonha...

Tantas Mulheres, belezas únicas, vivas,
Cheias de mistérios e encanto!
Mulheres que deveriam ser lembradas,
amadas, admiradas todos os dias...

Para você, Mulher tão especial...


Diretoria de Comunicação UMES

Gestão Ousadia para Avançar 2009/2012

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Vamos nos qualificar já !!!!


Falta de profissional qualificado pode afetar economia, avalia Lupi. Problema já teria levado alguns setores a reduzir investimentos. Ministro reiterou expectativa de criar 3 milhões de empregos este ano.

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, admtiu nesta sexta-feira (24) que a falta de mão de obra qualificada pode afetar o desempenho da economia brasileira em 2011. Segundo ele, alguns setores já até reduziram os investimentos por causa do problema.

Mesmo assim, Lupi está otimista e prevê um crescimento de até 5% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, acima das projeções do mercado.

"Se não tivermos uma priorização nesta área, afeta sim (o crescimento). Na construção civil, por exemplo, está faltando mão de obra qualificada. Se não tem, diminui a capacidade de produção das empresas e o ritmo das obras", disse.

Em São Paulo, o ministro assinou nesta sexta-feira, juntamente com representantes da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), um termo de cooperação para a promoção de ações conjuntas nos setores de construção civil e infraestrutura. O programa tem como meta treinar 100 mil trabalhadores em quatro anos.

Ao justificar a escolha do setor beneficiado no programa, Lupi disse que não adianta fazer cursos para formar profissionais em áreas onde não têm emprego. O ministro reiterou a expectativa de criação neste ano de 3 milhões de empregos formais. Segundo ele, os 152 mil postos de trabalho gerados em janeiro mostram que o ritmo de criação de empregos continua elevado.

"O crescimento do PIB deste ano, que será menor, não afeta a geração de empregos", declarou Lupi, ressaltando que a expansão da economia também está vinculada aos ganhos financeiros, que não envolvem a abertura de vagas.


É Estudantada, vamos nos qualificar que o mercado de trabalho nos chama !!! Saudações !!!


Diretoria de Comunicação da UMES

Gestão Ousadia para Avançar 2009 / 2012

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Tablet de menos de 1kg vira caderno, livro e apostila de alunos no Brasil




Instituições de ensino no país substituem as apostilas por tablets.
Professores e alunos também trocam livros por equipamento próprio.



A extensa lista de material escolar no início do ano letivo está sendo substituída por um único item. No lugar da mochila abarrotada de livros, cadernos e lápis, um computador portátil de menos de 1 kg reúne todas as necessidades do aluno e começa a fazer parte do ambiente escolar. É uma das mudanças proporcionadas pela revolução dos tablets, formato que promete substituir a maioria dos notebooks e desktops nos próximos anos.

“A minha ideia é usar o iPad para fazer anotações e substituir o caderno. Acho a minha letra muito feia, nem eu entendo, às vezes”, conta Samuel Silva, de 15 anos, que está no 2º ano do Ensino Médio do Colégio Batista Mineiro, em Belo Horizonte (MG). "Para as aulas de Física e Matemática, vou comprar um caderno tradicional, já que fica muito ruim fazer gráficos usando o dedo", disse Samuel, que comprou o iPad no dia do lançamento do tablet da Apple no Brasil, em dezembro.

“Em 2010, eu já usava o iPhone para a minha organização escolar. Não uso agenda há dois anos. Pretendo substituir os livros de literatura pelo iPad também”, conta o estudante, que está lendo “1984”, de George Orwell, no tablet. Samuel já conseguiu autorização da coordenadora da escola para usar o equipamento em aula. "Descobri outros dois alunos do colégio que também estão usando iPad".


A iniciativa de trocar os pesados livros pelo equipamento não nasce apenas dos estudantes. Instituições no Brasil estão buscando adaptar os seus padrões de ensino com as novas tecnologias. A partir de agosto, o grupo Estácio vai distribuir aos alunos do curso de Direito do Rio de Janeiro e do Espírito Santos tablets que rodam o sistema operacional Android. Cerca de 5,5 mil estudantes irão trocar as apostilas e o material didático pelo aparelho, que poderá ficar com o aluno depois que ele se formar.

“Estamos trocando o custo da impressão e do despacho da apostila pelo tablet"Pedro Graça, diretor de mercado da Estácio“Estamos trocando um custo pelo outro. Trocaremos a despesa de impressão e despacho, pelo tablet. Por isso, não haverá aumento na mensalidade. A ideia é que isso chegue a todos os cursos. O Direito será um projeto-piloto”, explica Pedro Graça, diretor de mercado da Estácio.

Como o tablet será emprestado ao aluno, a instituição está negociando um seguro para o aparelho, caso ele seja roubado. “Se o aluno perder o tablet, ele terá que restituir a Estácio, mas o preço será o mesmo que usamos para comprar o aparelho”, disse Graça.

Em Campinas, todos os alunos do curso pré-vestibular do Colégio Integral serão presenteados com um iPad no início das aulas em março. A instituição está trocando as apostilas do curso pelo tablet da Apple. “No final, os alunos poderão ficar com o aparelho para usá-lo na faculdade”, conta Ricardo Falco, diretor do Colégio Integral na unidade de Cambuí.

“O tablet facilita o acesso à informação e vai tornar as aulas mais dinâmicas. Todo o material didático, livros, jornais e revistas poderão ser encontrados no tablet”, completa Falco. As apostilas do cursinho serão disponibilizadas aos alunos em formato PDF. "Vamos restringir o acesso a rede sociais e a sites que não estejam relacionados às aulas. Por isso, optamos pela versão apenas com conexão wi-fi".

No caso do Colégio Integral, a mensalidade do curso vai aumentar de R$ 1 mil mensais para R$ 1,5 mil. Mas Falco explica que o iPad não foi a única razão para o aumento. “Estamos lançando um novo formato de curso pré-vestibular, com atendimento mais personalizado e turmas menores”.

“O custo do equipamento, a conexão de rede e a formação do professor são os três principais desafios do projeto digital como um todo”, explica Tadeu Terra, diretor-geral de material digital da Pearson, que levará, em parceria com o SEB (Sistema Educacional Brasileiro), 15 mil tablets a adolescentes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio de 18 escolas do Brasil a partir de abril. “Desde 2009, desenvolvemos um projeto que possa atender essas três prioridades”, completou. Os colégios beneficiados com os tablets reúnem os sistemas COC, Pueri Domus e Dom Bosco.

Segundo Tadeu, não adianta levar o tablet ao aluno se todas as funções do equipamento não são aproveitadas. “No projeto da Pearson, tentamos integrar toda a parte digital, como vídeos, infográficos, interatividade, animações e exercícios colaborativos, para que o aluno use o computador de forma plena, e não apenas lendo em PDF”.

O material já era utilizado por alunos no notebook e, a partir de abril, chegará aos estudantes por meio do tablet. “Esse sistema visa potencializar as funções do equipamento em sala de aula”. Em 2012, a Pearson planeja oferecer os tablets para todas as séries dos colégios parceiros.

“As escolas terem tablet é um processo irreversível, pois ele é a mídia do futuro”, disse Chaim Zaher, diretor-presidente do SEB. "Em três anos, em torno de 65 mil alunos do SEB terão o equipamento", prevê. Em 2010, Zaher viajou à China para avaliar o melhor aparelho a ser adquirido pelos colégios. Alunos do ensino à distância da Universidade do SEB também receberão os tablets em abril para ajudar nos estudos em casa.

Se o tablet ainda não chegou às instituições, professores levam o próprio aparelho para modernizar as explicações em aula. É o caso do professor Carlos Alberto Goebel Pegolo, da Universidade São Judas Tadeu. “Eu fiz algumas experiências com o meu iPad durante 2010. O tablet oferece uma maior mobilidade ao professor em aula”, conta.

Pegolo usou o aparelho durante as aulas no laboratório de automação. “Quando eu passava de mesa em mesa para ver as experiências dos alunos, o iPad me ajudava para complementar e corrigir os trabalhos ao puxar um vídeo da internet ou mostrar uma figura. Em vez de usar um caderno para rabiscar, eu usava o tablet”, explica.

Em 2010, um brasileiro experimentou ter a apostila disponibilizada em forma de iPad em uma universidade na Suíça. Em junho, Alexandre Franca Lima, executivo da Petrobras, participou de um curso de uma semana que, tradicionalmente, oferecia uma pasta enorme com todo o material em papel.

“Minha mulher participou do mesmo curso em 2008 e ela tinha que carregar uma apostila enorme, que acumulava o conteúdo de toda a semana”, conta Alexandre. A turma de cerca de 400 pessoas fez o primeiro teste com o iPad no ano passado. “Eu achei fantástico. Eu nunca tinha usado um e, para mim, foi facílimo”, conta.

“Além de eliminar o peso das apostilas, o campus da universidade tinha quatro prédios e cada aula era em uma sala diferente. A gente usava o Google Maps do tablet para buscar onde seria o próximo seminário. E, enquanto o professor nos mostrava o conteúdo no datashow, podíamos acessá-lo pelo iPad”. Como as turmas do curso não eram fixas, Alexandre também conta que o iPad facilitou a comunicação entre os alunos, que vinham de diversas partes do mundo.

A loja de aplicativos da Apple disponibiliza ferramentas desenvolvidas especialmente para a sala de aula, como o “The Elements", uma tabela periódica animada. “Esse é um dos aplicativos que planejo usar para a aula de Química”, conta Samuel. O app pode ser comprado por US$ 14 e possui versão apenas em inglês.

Outra opção é o “Humman Body Encyclopedia D”, que custa US$ 1. O aplicativo ajuda os alunos a memorizar as partes do corpo humano e o nome dos órgãos. Como está disponível apenas em inglês, o app também pode ser usado para praticar o idioma.

O “iStudiez Pro”, aplicativo para organizar tarefas e horários das aulas, tem versão em português e é vendido por US$ 3. E o “Flashcards Deluxe” auxilia na criação de cartões de estudo que ajudam na memorização de aulas. Também só está disponível em inglês e custa US$ 4.

A loja de aplicativos para o sistema operacional do Google, Android, que roda no Galaxy Tab, da Samsung, também possui ferramentas para a educação. Confira no site Android Market.


Diretoria de Comunicação


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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Na era digital, jovens voltam às aulas de caligrafia para aprender a escrever


Estudantes não desgrudam de computadores e celulares e estão perdendo o hábito de usar a caneta e o papel para se comunicar.


Os jovens que não desgrudam de computadores e celulares estão perdendo um hábito antigo: usar a caneta e o papel pra se comunicar. O resultado é que está cada vez mais difícil decifrar o que eles escrevem.

Foram dois meses longe da caneta, só no computador. Mas, as férias acabaram. Saíram os computadores e entraram os cadernos, uma tortura para Jonathan.

“A professora escreve muito rápido, aí eu perdia. Para acompanhar, tinha que escrever muito rápido, minha letra saia muito ruim”, lembrou.

A solução foi permitir que as explicações de história e português fossem anotadas no computador.

Na escola, o uso do computador só foi liberado para aqueles alunos que têm dificuldades com a escrita. Mas isso não significa que eles estejam livres da caligrafia. Tudo que eles digitam tem que ser repassado em casa para o caderno.

Um treino forçado que está dando certo. “Até eu entendo agora!”, contou Jonathan.

“O aluno tem que escrever uma produção escrita, fazer uma redação escrita em um vestibular, em um concurso. E a letra legível faz com que o leitor entenda e compreenda”, explicou a coordenadora pedagógica Lígia Fleury.

Agora, por que alguns jovens escrevem tão mal? As desculpas são variadas... “Eu acho que é porque minha mãe tem uma letra muito feia e é genético, pode ser”, brincou o estudante Bruno Marienberg.

Não é uma questão genética. O professor de caligrafia Antonio de Franco ensina que basta concentração e treino. “Temos muitos alunos na faixa dos 15 aos 17 anos, principalmente que estão entrando nessa fase de vestibular, como também temos muitos alunos dedicados à parte de concursos públicos”, disse.

A professora de comunicação da USP Elizabete Saad Correa diz que as escolas não devem fechar os olhos para o mundo digital. “Você tem uma tendência a usar muito mais o teclado do que o texto escrito no papel. Se você não treinar a escrita em papel, realmente você vai perder a prática até de segurar uma caneta”, destacou.

Preocupado com isso. Paulo César está frequentando aulas de caligrafia. Quer ter moral para cobrar da filha de 10 anos um bom desempenho. “Nada melhor do que você chegar com o exemplo. Como é que eu posso cobrar hoje se a minha letra é horrorosa?”, disse.


É turma... vamos voltar para os cadernos !!!!!


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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

País perde R$ 9 bilhões com evasão no ensino superior


Média da evasão no país em 2009 foi de 20,9%, segundo censo do MEC.
Apenas 47,2% dos estudantes se titularam após quatro anos de curso.

Abandono de estudantes nas universidades provoca prejuízo. As perdas financeiras com a evasão no ensino superior em 2009 chegam a cerca de R$ 9 bilhões, segundo cálculo do pesquisador do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, da Ciência e da Tecnologia, Oscar Hipólito, com base nos números do Censo do Ensino Superior divulgados pelo Ministério da Educação em dezembro do ano passado.

Os dados do censo mostram que de 2008 para 2009, um total de 896.455 estudantes abandonaram a universidade, o que representa uma média de 20,9% do universo de alunos. Nas instituições públicas, 114.173 estudantes (10,5%) largaram os cursos. Nas particulares, um total de 782.282 alunos (24,5% dos estudantes) evadiram (veja gráfico abaixo). Cada estudante custa por volta de R$ 15 mil ao ano na universidade pública e em média R$ 9 mil ao ano na instituição privada, de acordo com o pesquisador, que é ex-diretor do Instituto de Física do campus São Carlos da Universidade de São Paulo (USP).

Maioria dos alunos no ensino superior é mulher e tem 21 anos, diz censoMaior aumento no total de instituições ocorreu no Sudeste, mostra censoVeja os dez cursos de graduação com maior número de alunos no país33% das instituições de ensino superior ficam abaixo da médiaPara receber o aluno, as universidades têm de manter toda uma infraestrutura pronta, com prédios equipados, material de ensino, bibliotecas, além de pagar professores e funcionários. Na universidade pública, o valor é gasto mesmo se o estudante não está lá. Já no caso da instituição particular, as mensalidades de quem abandonou o curso deixam de ser pagas.

“O fato de não ter aluno é custo. A instituição está pronta para ele. Esse é um dos problemas mais graves da educação brasileira em todos os níveis”, afirmou Hipólito.

O pesquisador explica que o cálculo é uma média e tende a ser maior, já que há outros custos envolvidos na educação, como alimentação e transporte. “Se o estudante evade no primeiro ano, deixa de contribuir por quatro anos”, disse.


Estudo feito por Hipólito com dados do censo mostram que apenas 47,2% dos estudantes se titularam após quatro anos de curso. Outro dado preocupante mostra que a taxa de aumento de matrículas, que era de 14,8% em 2002 ficou em 0,7% em 2009. Além disso, a taxa de aumento de ingressos de 2008 para 2009 ficou em 7,5% negativos. Em 2008, o número de ingressantes foi de 1,87 milhões e no ano seguinte foi de 1,73 milhões.

Segundo Hipólito, vários motivos levam o estudante a abandonar o ensino superior. Além de os jovens terem dificuldade para pagar a faculdade e se manterem durante o curso, há outro grande problema: a falta de acompanhamento acadêmico e pedagógico. Há países, como Japão, Finlândia e Suécia, que têm baixas taxas de evasão, principalmente por darem suporte ao estudante do começo ao fim do curso.

Esse acompanhamento, segundo Hipólito, consiste na recuperação do aluno que vai mal, ajuda àqueles que têm problemas financeiros, atuação de professores tutores, entre outros. “Uma vez que o aluno entrou, o problema é da faculdade. Se ela o aceitou, a responsabilidade é dela. Tem que recuperar o aluno. Aqui não se recupera. Acha-se que todos são incompetentes, o que não é verdade. Todos têm possibilidades”, afirmou.

O Brasil tinha meta de chegar a 30% da população no ensino superior em 2010, mas não passou dos 13%. Para Hipólito, faltou e continua faltando uma política de longo prazo para mudar a situação. Um exemplo ao país, segundo o pesquisador, é a Coreia do Sul, que há cerca de 20 anos decidiu que investiria em educação. “Tem que focar. Eles focaram em ciências exatas e tecnologia. Hoje, compramos carros e TVs desenhados na Coreia. Enquanto isso, o Brasil não desenvolve nada, porque não tem tecnologia.”


Diretoria de Comunicação


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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Trotes violentos em Universidades.....BASTA !!!!!




Trote na Universidade de Brasília tem confusão e menor alcoolizada. Veteranos teriam agredido integrantes do DCE que tentaram impedir trote. Menor alcoolizada teve de ser socorrida pelos bombeiros.

Uma manifestação de integrantes do Diretório Central dos Estudantes contra a realização de trote na Universidade de Brasília (UnB) acabou em confusão nesta sexta-feira (4), dia em que a instituição divulgou o resultado do vestibular.

Estudantes veteranos, que queriam aplicar o trote nos novos universitários, jogaram ovos no grupo que tentava evitar a brincadeira violenta. Houve discussão e o estudante e integrante do DCE Augusto Botelho conta que foi agredido.

“Eles jogavam coisas na gente e saíam. Até que chegou o momento que culminou neste soco que eu nem vi quem foi”, afirmou.

A iniciação dos calouros começou pela manhã e a parte da tarde foi regada a muita bebida. Uma caloura, menor de idade, teve que ser socorrida pelos bombeiros completamente alcoolizada. “Eles fazem uso de álcool. Já faz parte eles usarem bebidas nesses trotes”, conta um policial.


A prefeitura do campus vai abrir investigação interna para identificar todos os envolvidos e estuda outras medidas de segurança na UnB.

Após trote polêmico, alunos da UnB fazem recepção 'humana' a calouros Governo pede explicações sobre trote na UnB “Cada vez que houver divulgação dos resultados vou chamar a Polícia Militar desde cedo para fazer o patrulhamento da área de divulgação. E em uma medida extrema podemos até suspender essa forma de divulgação, o que é lamentável”, afirma Paulo César Marques, prefeito do campus.

A polêmica dos trotes está na pauta da universidade. Uma comissão investiga abusos cometidos por estudantes de agronomia que submeteram alunas situações obscenas.


A reitoria também colocou uma resolução com regras de convivência em discussão no site da UnB - uma espécie de consulta pública à comunidade acadêmica. O documento que vai ser apresentado ao Conselho Universitário proíbe os trotes que submetam os alunos a ações de tortura ou castigo cruel, desumano ou degradante e a situações de discriminação de qualquer natureza.

Nos corredores da universidade, o debate é grande. “Creio que a própria instituição deveria organizar e estimular para que não haja excessos e quais as datas que deveriam ocorrer os trotes”, indica o estudante Sílvio Pereira Júnior.
Diretoria de Comunicação
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sábado, 22 de janeiro de 2011

STJ derruba todas as liminares contra o MEC e encerra polêmica sobre Sisu


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a suspensão de todas as liminares em vigor contra o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) - que seleciona vagas em universidades federais por meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - e impediu a apresentação de recursos contra decisões judiciais, além de suspender as decisões que prorrogavam as inscrições no sistema.

A medida foi tomada na noite de ontem pelo vice-presidente do STJ, ministro Felix Fischer, a pedido do Ministério da Educação. A decisão também revoga a liminar concedida pela Justiça Federal do Rio de Janeiro que permitiu a uma aluna do Estado ver a sua redação, que havia sido anulada.

'A Advocacia-Geral da União agiu diante de um cenário em que juízes de primeira instância estavam tomando decisões incoerentes entre si e tornando qualquer decisão executiva inviável', afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad. 'Com isso, as inscrições estão mesmo encerradas e podemos dar sequência às matrículas.'

Haddad convocou a imprensa para falar sobre os problemas que atrapalharam o Sisu, mas terminou por adiar sua fala por quase duas horas, à espera da decisão do STJ.

Ao ser perguntado se não haveria possibilidade de recurso ou de os estudantes terem acesso às provas, dada a quantidade de reclamações sobre falta de notas ou testes anulados, o ministro disse que pode ser analisada, mas precisa haver cautela. 'A regra que vale para o Enem precisa valer para todos os processos seletivos. Uma regra usada há 13 anos não pode ser alterada no último dia de inscrição. Se for uma exigência daqui para frente temos de nos preparar para isso adequadamente. Mas não acho justo valer para o Enem e não para outros processos seletivos. O concurso do Ministério Público Federal não prevê recurso no seu edital. Como ele pode exigir isso de outro órgão?', afirmou. Haddad disse, ainda, que a insegurança que advém das decisões jurídicas contraditórias atrapalha o trabalho dos servidores responsáveis pelo exame. 'Isso sobrecarrega nossos servidores e traz tal grau de tensão que eles acabam não dando a resposta exigida.'

Auditoria. Ao tratar dos problemas que afetaram o Sisu praticamente durante toda a semana, o ministro afirmou que não houve falta de planejamento e uma auditoria foi aberta para ver o que aconteceu. A princípio, problemas na configuração de um dos servidores teriam causado a instabilidade. No auge dos problemas, na segunda-feira, o MEC chegou a chamar técnicos de outros órgãos do governo para tentar solucionar a questão.

No entanto, informações obtidas pelo Estado dão conta de que teria havido sim um subdimensionamento do sistema, que comportaria, a princípio, menos da metade dos acessos por minuto que estavam ocorrendo. Na terça-feira à noite, o ministério teria dobrado a capacidade de acesso, o que resolveu a maior parte dos problemas.

Muitos estudantes reclamaram, ao longo da semana, que não conseguiam acessar o sistema. Além disso, muitos deles afirmaram que receberam nota zero no segundo dia de provas do Enem, quando também foi feita a redação. O MEC alega que eles preencheram o cartão de resposta de forma errada. Por essa razão, muitos obtiveram liminar na Justiça que dava a eles o direito de ver a prova e a redação corrigidas. Na quinta-feira, a Justiça Federal do Rio determinou que o prazo de inscrição do Sisu fosse estendido até o dia 26 para alunos do Estado. Com a decisão do STJ, todas as liminares caíram.

Segundo o MEC, o total de estudantes cadastrados no Sisu alcançou 1.080.194, gerando 2.020.157 inscrições, já que poderiam escolher mais de um curso e de uma instituição. Apesar dos problemas, a avaliação do MEC é que o total dos inscritos alcançou o esperado.


Diretotia de Comunicação

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