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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Vox Populi mostra Dilma com 40% e Serra com 35%


Marina Silva (PV) aparece com 8% das intenções de voto para presidente.
Pesquisa ouviu 3 mil eleitores; margem de erro é de 1,8 ponto percentual.


A exposição na mídia do presidenciável José Serra, promovida em maio e junho pelo PSDB e pelos aliados DEM, PPS e PTB, não foi suficiente para alavancar a candidatura do tucano. É o que mostra pesquisa de intenções de voto realizada pelo Vox Populi e divulgada nesta terça (29) pela Rede de TV Bandeirantes.

Serra tem 35% no levantamento, mesmo número observado na pesquisa anterior, realizada em maio. A sua principal adversária, a candidata Dilma Rousseff (PT), oscilou de 38% em maio para 40% em junho. A pesquisa confirmou cenário traçado pela pesquisa Ibope encomendada pela CNI, divulgada na semana passada, que mostrou Dilma com 40% e Serra com 35% das intenções de voto.

O levantamento VoxPopuli mostrou ainda a candidata do PV, Marina Silva, com 8% das intenções de voto, repetindo resultado apresentado no levantamento de maio. O total de votos brancos e nulos é de 5% e dos que disseram não saber em quem vai votar, 11%. Num eventual segundo turno, Dilma venceria Serra por 44% a 40%. No cenário espontâneo, em que os candidatos não foram apresentados aos eleitores, Dilma pontuou 26% e Serra teve 20%.

A pesquisa foi realizada com 3.000 eleitores, entre os dias 24 e 26 de junho. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro é de 1,8 ponto porcentual para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o protocolo número 16.944/2010.

domingo, 27 de junho de 2010

Pesquisa Ibope aponta Dilma com 40% e Serra com 35%


Levantamento foi encomendado pela Confederação Nacional da Indústria.
Na pesquisa Ibope anterior, Dilma e Serra apareciam empatados com 37%.

Segundo turno
Na simulação de segundo turno, Dilma teria 45% e Serra, 38%, segundo o Ibope. Na hipótese de segundo turno entre Dilma e Marina, a petista venceria por 53% a 19%. Serra ganharia de Marina por 49% a 22%.

Rejeição
Dentre os entrevistados, 23% disseram que não votariam em hipótese nenhuma em Dilma Rousseff. Os que rejeitam Serra são 30% e os que nunca votariam em Marina somam 29%.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Eleições 2010


Companheiros !!!!



A partir de hoje a UMES irá postar neste blog informações sobre as Eleições 2010.



A disputa para a Presidencia da República, para o Governo de Minas, o Senado Federal, para a Câmara dos Deputados e para a Assembléia de Minas.



Então acesse o nosso blog e fique sabendo como andam as Eleições 2010 !!!!

Diretoria de Comunicação




quarta-feira, 23 de junho de 2010

Parabéns DUNGA !!! Põe a Globo pra correr !!!



Soccer City, caminho entre o estádio e as tendas da FIFA que abrigam o Centro de Mídia. Galvão Bueno, Arnaldo Cezar Coelho e o diretor da Central Globo de Esportes, Luiz Fernando Lima conversam, não escondem a irritação e nem se preocupam com quem passa ao lado e ouve.

O alvo é o técnico da seleção brasileira, Dunga.

Minutos antes, na coletiva pós Brasil x Costa do Marfim o técnico, numa dividida bem a seu estilo, deu na canela do comentarista Alex Escobar, da Globo.

Luiz Fernando Lima lembra as conversas recentes da emissora com Dunga, já na África do Sul:

- Falamos com ele duas vezes e ele não consegue entender que não é "a Globo", ele está falando para todo o país...

Seguem as observações do grupo, sempre ferinas. Um deles chega a dizer: - ...e a única coisa que eu acho que ele aprendeu em quatro anos foi falar 'conosco' e não mais 'com nós' como sempre fez...

A cena do entrevero de Dunga para com Escobar pode ser vista aqui, no YouTube.

Poucas horas depois, no que pode ser o início de uma escalada, um dos apresentadores do programa, Tadeu Schmidt, da África para o "Fantástico" mandou uma reportagem sobre a rusga. Soou mais a um editorial da emissora.

Essa é, sem dúvida alguma, uma crise a rondar a seleção brasileira. Mas uma crise em tudo diferente das que envolvem a França e a Inglaterra, seleções que vivem crises internas, para dentro do elenco.

Anelka x o técnico Domenech, o capitão Evra contra o preparador físico, Zidane nos bastidores, sacodem a França. Até o presidente Sarkozy já palpitou. (De Carla Bruni ainda não ouvimos nada).

Na Inglaterra, o trivial básico: o ex-capitão Terry, que já derrubou Mourinho e Felipão no Chelsea, agora pôs a boca no trombone, e na mídia, contra o técnico italiano da seleção, Fabio Capello.

A crise que ronda o Brasil é uma crise para fora, que não envolve os jogadores. É uma crise de poder.

De um lado o poderoso sistema Globo, que carregou 300 profissionais para a África do Sul e quer um retorno para tanto. Em outras palavras, deseja o que querem os quase mil profissionais do Brasil que aqui estão: acesso. E quanto mais privilegiado, melhor.
Assim foi, assim é da índole e história da Globo, de emissora que no Brasil tenha a dimensão que ela tem.

O problema é que, na outra ponta, está Dunga, o Schwarzenegger. E como sabemos desde quando ele era o pitbull da seleção amarela, quando divide, o Dunga racha.

Está claro, cada dia mais claro, que secundado por quem ele confia e a quem tem como leais, casos de Jorginho e Taffarel, o técnico Dunga fechou um pacto com seus jogadores. De um lado ele, eles, do outro, o resto. Em especial a mídia e quem mais, dentro ou fora da seleção, não reze integralmente pela mesma cartilha.

Se há fissuras no chamado "grupo" não se sabe; não se sabe mesmo, não existem informações concretas que levem a dizer isso. Estas coisas, que sempre existem em agrupamentos humanos, costumam aparecer, vide França e Inglaterra, quando pintam os fracassos.

No Tempo Dunga na seleção não há fracassos; salvo na Olimpíada da China, quando máquinas se moveram para derrubá-lo. Como não há fracassos, parece evidente que Dunga escolheu um caminho: vencer ou vencer.

Por mais que pareça rudimentar a lógica "ou está comigo ou contra mim", o técnico da seleção já viveu e apanhou o suficiente para saber o que significa a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar.

Dunga, que apanhou injustamente entre as Copas de 90 e 94, cuja família teve que suportar o marido, o pai, o filho a carregar por 4 anos a negativa marca da "Era Dunga", certamente sabe o que alimenta contra si de rancor, de ressentimento, a cada bordoada que distribui.

Ele, que já me admitiu em 2007 não terem cicatrizado ainda as feridas da "Era Dunga", obviamente sabe que está jogando a cartada mais arriscada de sua vida profissional.

A de construir para si mesmo a alternativa "vencer ou vencer".

Quando se decide por enfrentar a Globo, Dunga sabe que está encurtando seu caminho à frente da seleção brasileira, perca ou ganhe. Dunga sabe quais são e como se movem os interesses para a Copa 2014, e sabe quem maneja boa parte dos cordéis.

Nos idos da Copa América e Olimpíada, eventos que acompanhei, Dunga distribuiu fartamente bordoadas contra o sistema Globo. Durante e depois. Basta consultar os noticiários, capturar o que disse aqui e ali o técnico. São fatos.

Fato é, também, que depois disso tudo um acordo foi costurado. Com a participação do diretor de Comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, encontraram-se o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e um dos Marinho da Globo.

Selou-se, então, um acordo de paz, de convivência por conta dos mútuos interesses. Não por acaso duas entrevistas exclusivas ao Jornal Nacional na Copa das Confederações, não por acaso Dunga na bancada do Jornal Nacional depois da convocação para a Copa de agora.
Isso é inegável. São os fatos. Não há como negá-los.

Mas, havia, há um Dunga no meio do caminho. Com a mesma determinação que jogou em 94, que então protegeu Romário de si mesmo e do assédio da mídia, Dunga agora se fecha com seu grupo.

A propósito, Romário, que não é bobo, sentiu o cheiro da crise e nesta terça-feira postou em seu twitter, @Romário11, as seguintes mensagens de apoio ao capitão do Tetra:

- Infelizmente sobrou pro Escobar (ele é gente boa e americano). Mas geral só gosta de bater, então apanhar um pouco faz bem!

- Parceiro "Dunga", não perca o foco, vamos em frente e faltam 5 jogos!

Ao se fechar tanto, Dunga comete erros. Erros como o de enxergar e tratar a todos, sem distinção, como se fossem adversários, inimigos mesmo, e isso não é uma verdade.

Em algum momento Dunga perceberá, ou algum amigo lhe dirá, que não seria preciso tanto e contra todos. Nesta terça-feira, com a experiência de quem já viveu e enfrentou essa tsunami, Felipão Scolari aconselhou. A todos:
- Pelo bem da Seleção não adianta um dar um soco e o outro revidar, depois um dar um chute e o outro dar um chute também, porque, se não, nunca vão se entender...

Dunga, o Schwarzenegger, decidiu-se por pagar o preço, por queimar as caravelas. A ele e seu grupo só uma coisa importa. Vencer. Ganhar a Copa do Mundo. Custe o que custar.
O velho parceiro Romário, herói do Tetra a quem Dunga tanto deve e vice-versa, também nesta tarde postou em seu twitter:

- A gente já sabe o que vai acontecer. Se o Brasil ganhar é obrigação, se perder não vou querer estar na pele do Dunga...



Texto retirado do Blog "Conciência Política"



terça-feira, 22 de junho de 2010

Governo vai indenizar UNE por prédio destruído em 1964

Comissão terá 30 dias para determinar indenização.
Com base em avaliação da Caixa, valor pode ultrapassar R$ 30 milhões

O presidente Luís Inácio Lula da Silva assinou na última segunda-feira (21) uma lei em que o governo reconhece a responsabilidade pelo incêndio que destruiu a sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), no Rio de Janeiro, em 1964. O texto foi publicado no Diário Oficial nesta terça-feira (22).

A lei cria ainda uma comissão para estabelecer o valor e a forma da indenização. Mas determina que o montante não ultrapasse o limite de seis vezes o valor de mercado do terreno, que fica na Praia do Flamengo, na Zona Sul da cidade. Os números deverão ser definidos daqui a 30 dias.

Ainda de acordo com a lei, a comissão será composta por representantes dos ministérios da Justiça, Educação, Planejamento e Fazenda, além da secretaria-geral da Presidência, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos e de um representante do Senado e um da Câmara dos Deputados. Valor pode passar dos R$ 30 milhões.

Em abril deste ano, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou o texto, que passou, no mês seguinte pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Na época, o relator da matéria, senador Gerson Camata (PMDB-ES), estimou que a indenização fosse ultrapassar R$ 15 milhões. Em 2008, a Caixa Econômica Federal avaliou o terreno em R$ 6 milhões. Com isso, o valor do teto máximo a ser indenizado chegaria a R$ 36 milhões.

No entanto, no mesmo período, o senador Marcos Maciel (DEM-PE), destacou a informação da Câmara de que, com base num valor de 30% acima do valor-base da tabela PINI, relativa a custos de construção civil, R$ 15 milhões seriam suficientes para bancar a construção.